Por Mark Hosenball e Nathan Layne
ALEXANDRIA, Estados Unidos (Reuters) - Um assistente pessoal de Paul Manafort deu a um agente do FBI acesso a um depósito na Virgínia, permitindo que o governo conseguisse evidências que o ex-gerente de campanha do presidente Donald Trump está tentando esconder, de acordo com um depoimento nesta sexta-feira em uma audiência em tribunal federal.
O agente especial do FBI Jeff Pfeiffer fez a revelação em uma audiência para considerar se evidências de um depósito e de uma busca separada na casa de Manafort, ambas em Alexandria, em Washington, podem ser usadas em um julgamento marcado para julho.
A audiência acontece três dias após o juiz T.S. Ellis negar o pedido de Manafort de rejeição do caso em uma corte distrital. O juiz rejeitou o argumento de Manafort de que o procurador especial Robert Mueller havia sido nomeado de forma imprópria e não possuía autoridade para processá-lo.
Nenhuma das acusações contra Manafort são relacionadas ao trabalho que executou na campanha presidencial de 2016. Mueller está investigando se a campanha de Trump trabalhou com Moscou para alterar o resultado da eleição. Trump nega qualquer conluio e tem repetidamente chamado a investigação de uma caça às bruxas política.
Na audiência desta sexta-feira, Pfeiffer testemunhou que Alex Trusko, assistente de Manafort, lhe disse que havia transferido registros da casa de Manafort para o depósito. Pfeiffer descreveu Trusko como uma pessoa que “executava várias tarefas e também dirigia para o sr. Manafort”.