SÃO PAULO (Reuters) - Uma aeronave atacou um comboio que levava supostos combatentes do Estado Islâmico próximo à cidade de Bani Walid, no noroeste da Líbia, neste domingo, afirmou uma fonte do governo local.
Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque, embora tanto o governo dos Estados Unidos quanto o da Líbia tenham se empenhado em lançar ataques aéreos contra jihadistas nos últimos meses.
Um funcionário do Pentágono disse que o exército dos Estados Unidos não estava envolvido na ação e não forneceu mais detalhes. Fontes norte-americanas também garantiram que nenhuma outra agência do governo dos EUA seria a responsável pela ofensiva.
Três grandes explosões atingiram a área na madrugada, disse um membro do conselho municipal de Bani Walid à Reuters.
Os moradores de Ras al-Tbel, a cerca de 80 km ao sudeste de Bani Walid, já haviam visto o mesmo combio de até 15 veículos carregando as bandeiras negras do Estado Islâmico ao longo dos últimos dois dias, afirmou o membro do conselho.
Não ficou claro em um primeiro momento se o comboio foi acertado em cheio.
Grupos jidahistas têm tirado vantagem do caos político para expandir sua presença na Líbia, e combatentes leais ao Estado Islâmico já tomaram controle da cidade costeira de Sirte, a cerca de 260 km a leste de Bani Wallid.
As forças do Ocidente já disseram que estão lançando mão de bombardeios aéreos e operações militares na Líbia contra o grupo que busca promover um califado islâmico e já tomou grandes áreas da Síria e do vizinho Iraque.
Aeronaves dos EUA atacaram um suposto campo de treinamento do Estado Islâmico nos arredores da cidade de Sabratha, no oeste da Líbia, neste mês, e lançaram dois outros ataques aéreos contra comandantes jihadistas na Líbia em 2015.