(Reuters) - Quando Gary Martin foi trabalhar na fábrica de válvulas Henry Pratt em Aurora, Illinois, na sexta-feira, soube que tinha sido demitido. Pouco depois, Martin puxou seu revólver Smith & Wesson e abriu fogo.
A chefe de polícia de Aurora, Kristen Ziman, disse que Martin atirou em seis colegas de trabalho, cinco deles fatalmente, no amplo armazém onde ele havia trabalhado por 15 anos, e feriu cinco policiais antes de ser morto pela polícia 90 minutos depois.
Ela disse que a polícia ainda não sabe se o tiroteio foi um ato impulsivo ou premeditado e que os investigadores não apuraram imediatamente porque ele foi demitido.
Jeremy Sherman, vizinho de condomínio de Martin na cidade que fica a cerca de 40 milhas a oeste de Chicago, disse ao site Daily Beast, da Newsweek, que Martin sempre era visto brincando com seus carrinhos de controle remoto e drones.
Sherman descreveu seu vizinho como solitário com quem ele eventualmente conversava, mas nunca soube nada sobre a vida, trabalho ou passado de Martin. Sherman disse que nunca viu Martin portando armas ou recebendo visitas.
Registros públicos mostram que Martin tinha ficha criminal, uma condenação em 1995 por agressão com agravantes no Mississippi.
A chefe de polícia Ziman disse que as autoridades não sabiam se ele havia comprado a arma usada no crime. Criminosos condenados não podem comprar armas de fogo.
Um colega de trabalho e testemunha John Probst disse à CNN que Martin disparou o revólver com uma mira a laser verde contra os colegas. "O que eu vi foi o cara correndo pelo corredor com uma pistola e um laser nela", ele disse.
O tiroteio aconteceu um dia após o aniversário de um ano do massacre de 17 pessoas por um atirador no colégio Marjory Stoneman Douglas em Parkland, Flórida.
(Por Bill Tarrant)