SAN BERNARDINO, Estados Unidos (Reuters) - Um homem abriu fogo com uma pistola contra uma sala de aula em uma escola de ensino fundamental no sul da Califórnia, Estados Unidos, nesta segunda-feira, matando uma mulher, que seria a professora, e ferindo duas crianças, antes de se matar.
A polícia informou que acredita-se que os dois alunos não eram alvos do atirador, mas foram feridos por conta da proximidade à mulher.
O chefe da polícia de San Bernardino, Jarrod Burguan, chamou o ataque a tiros na escola North Park, em San Bernardino, a cerca de 100 quilômetros de Los Angeles, de um aparente assassinato seguido de suicídio.
Investigadores estavam trabalhando para confirmar as identidades do atirador e da mulher morta e determinar se havia algum tipo de relacionamento entre eles e se o ataque a tiros foi realizado a partir de uma briga doméstica, disse o capitão da polícia Ron Maas durante entrevista coletiva.
Os alunos feridos foram hospitalizados mas as condições médicas não foram imediatamente divulgadas. Maas disse que eles não possuem relação com nenhum dos adultos mortos.
A cidade de San Bernardino foi palco de um intenso ataque a tiros em 2 de dezembro de 2015, quando um marido e esposa, que segundo autoridades teriam sido inspirados pelo extremismo islâmico, mataram 14 pessoas e feriram mais de 20 outras em uma festa. O casal, Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik, foi morto durante troca de tiros.
Autoridades deram poucos detalhes sobre as circunstâncias do ataque na escola North Park, a não ser de que o atirador recebeu acesso à escola como visitante e manteve sua arma escondida até abrir fogo dentro da sala de aula.
A escola foi esvaziada e alunos foram colocados em ônibus e levados ao campus da Universidade do Estado da Califórnia em San Bernardino para serem informadas e questionadas por autoridades. De lá, elas seriam levadas para uma escola de ensino médio para encontrarem suas famílias, segundo a polícia.
Imagens aéreas da TV mostraram crianças de mãos dadas e andando em fila única pelo campus em direção aos ônibus.
(Por Olga Grigoryants)