DETROIT (Reuters) - Grace Lee Boggs, uma autora e ativista dos movimentos feminista, trabalhista, ambientalista e de defesa dos direitos civis morreu em Detroit nesta segunda-feira aos 100 anos, de acordo com sua página no Facebook.
"Grace morreu como viveu, cercada por livros, política, pessoas e ideias", disseram Alice Jennings e Shea Howell, duas guardiãs do legado da autora, na mensagem publicada na Internet.
Grace morreu em paz durante o sono em sua casa na região leste da cidade, disseram elas, sem informar a causa da morte.
Nascida Grace Lee, filha de imigrantes chineses, ela obteve seu diploma de bacharelado na faculdade Barnard em 1935, e depois se tornou Ph.D em filosofia na faculdade Bryn Mawr, em 1940, de acordo com a biografia em sua página na Internet.
Ela se tornou politicamente ativa no anos 1930, trabalhando com o filósofo C.L.R. James. Em 1953, ela se casou com o ativista de direitos civis de Detroit e autor James Boggs.
Grace, que lutou pelos direitos civis, ajudou a organizar a marcha de 1963 com Martin Luther King Jr. em Detroit. Em seus últimos anos, ela foi uma das fundadoras do programa de atendimento a jovens Detroit Summer, que ajuda a reconstruir bairros em crise. Ela foi incluída no Hall da Fama de Mulheres de Michigan em 2009.
(Por Aaron Foley) OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20151005T213736+0000