Um alto legislador russo, Vyacheslav Volodin, advertiu na quinta-feira que o uso de mísseis fornecidos pelo Ocidente pela Ucrânia para atacar alvos dentro da Rússia poderia escalar para um conflito global envolvendo armas nucleares. Volodin, presidente da câmara baixa do parlamento russo, a Duma, e aliado do Presidente Vladimir Putin, afirmou que a resposta de Moscou a tal agressão seria severa, utilizando armamentos mais potentes.
As declarações de Volodin vieram em reação a uma votação do Parlamento Europeu que apoiou permitir que Kiev ataque locais russos com armas ocidentais. Ele sugeriu que o Ocidente perdeu de vista os sacrifícios significativos feitos pela União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial.
Volodin enfatizou a capacidade do arsenal militar da Rússia, observando que o míssil balístico intercontinental RS-28 Sarmat, que foi apelidado de "Satan II" por alguns, poderia atingir Estrasburgo em apenas 3 minutos e 20 segundos. A menção deste míssil serve como um lembrete contundente das tensões elevadas e do potencial de rápida escalada no conflito em curso entre Rússia e Ucrânia.
A guerra em andamento na Ucrânia levou ao mais grave impasse entre a Rússia e os países ocidentais desde a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962, um ponto histórico em que o mundo estava à beira de uma guerra nuclear intencional. A situação sublinha o equilíbrio precário das relações internacionais e os riscos associados ao atual clima geopolítico.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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