(Reuters) - A polícia de Bangladesh prendeu cinco militantes islâmicos suspeitos de planejarem um ataque durante as celebrações do Ano Novo, disse um chefe de polícia antiterrorista na quarta-feira.
Acredita-se que os cinco sejam membros de uma facção do grupo Jamaat-ul-Mujahideen Bangladesh (JMB), acusado de atacar um café em Daca, em julho, no qual 22 pessoas foram mortas, a maioria delas estrangeiras.
"Eles planejavam atacar na véspera do Ano Novo", disse Monirul Islam, chefe da unidade de polícia antiterrorista, em entrevista coletiva.
Islam se recusou a elaborar quando perguntado sobre o alvo dos militantes e como eles planejavam o ataque, mas disse que a polícia também apreendeu 60 quilos de explosivos, quando os cinco foram detidos à noite na capital.
Autoridades já proibiram reuniões ao ar livre em Daca a partir do anoitecer do dia 31 de dezembro até o amanhecer do dia 1º de janeiro por motivos de segurança.
Ataques de militantes cresceram em Bangladesh, país de maioria muçulmana, com 160 milhões de habitantes, ao longo dos últimos anos com vários proeminentes escritores e membros de minorias religiosas mortos.
O JMB prometeu fidelidade ao Estado Islâmico, que a polícia acredita estar envolvido na organização do ataque ao café no bairro diplomático de Daca, em 1º de julho. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por aquele que foi o pior ataque militante em Bangladesh.
(Reportagem de Ruma Paul)