(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira que estava perdoando 39 pessoas condenadas por crimes não violentos e comutando as sentenças de quase 1.500 outras que estavam cumprindo longas penas de prisão.
Os indultos e clemência ocorrem mais de uma semana depois que o presidente assinou um perdão incondicional para seu filho Hunter.
As autoridades disseram na semana passada que a Casa Branca estava ouvindo demandas para que Biden estendesse a mesma graça a milhares de pessoas injustiçadas pelo sistema judicial dos EUA.
As comutações na quinta-feira foram anunciadas para aqueles que foram colocados em confinamento domiciliar durante a pandemia de Covid-19.
Biden disse que essas pessoas teriam recebido sentenças mais curtas se fossem acusadas de acordo com as leis, políticas e práticas atuais.
Fontes disseram à Reuters na semana passada que os perdões que estavam sendo discutidos incluíam aqueles condenados por crimes não violentos relacionados a drogas e pessoas identificadas por grupos de direitos civis como injustamente encarceradas.
"Como presidente, tenho o grande privilégio de estender a clemência a pessoas que demonstraram remorso e reabilitação, restaurando a oportunidade de os americanos participarem da vida cotidiana e contribuírem com suas comunidades, e tomando medidas para remover as disparidades de sentenças para infratores não violentos, especialmente aqueles condenados por crimes de drogas", disse Biden.
A Casa Branca informou que as clemências concedidas por Biden foram as maiores já concedidas em um único dia.
(Reportagem de Chandni Shah em Bengaluru)