Por Steve Holland e Simon Lewis e Kanishka Singh e Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, devem aprofundar a cooperação em defesa e tecnologia entre os dois países durante a visita oficial de Modi à Casa Branca, apesar de preocupações com a situação dos direitos humanos na Índia.
Dois dias de eventos oficiais cuidadosamente orquestrados começaram com percalços na tarde desta quarta-feira quando Modi atrasou-se tanto a uma visita à Fundação Nacional de Ciência que a esposa do presidente, Jill Biden, uma professora, iniciou a agenda sem ele.
Modi chegou cerca de 30 minutos depois da hora programada para o início do tour e pediu desculpas a Jill. Mais tarde nesta quarta-feira, o primeiro-ministro indiano estava programado para ter um jantar privado com os Bidens na Casa Branca. Modi também estará em um jantar oficial na noite de quinta-feira.
Washington quer que a Índia seja um contra-peso estratégico à China e a vê como um parceiro crítico. Modi busca aumentar a influência da Índia, o país mais populoso do mundo, com 1,4 bilhão de habitantes, no cenário mundial.
Enquanto os EUA percebem desafios à imprensa, à religião e a outras liberdades, "expressamos nossas opiniões", disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a repórteres.
"Fazemos de uma maneira em que não buscamos dar sermão ou implicar que nós mesmos não temos desafios", afirmou.
Biden e Modi darão declarações e responderão a perguntas de jornalistas na quinta-feira, disse a Casa Branca. Direitos humanos podem ser um tópico da entrevista coletiva.