Por Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta sexta-feira que o acordo para a fronteira norte-americana que está sendo negociado no Senado é o conjunto de reformas “mais duro e justo” possível e prometeu “fechar a fronteira” no dia em que assinar o projeto de lei.
As negociações bipartidárias atingiram um ponto crítico em meio à crescente oposição dos republicanos. Alguns republicanos estabeleceram um acordo sobre a segurança das fronteiras como condição para oferecer mais ajuda dos EUA à Ucrânia.
Na sexta, o presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, disse que o acordo está "morto ao chegar" em sua forma atual, de acordo com uma carta aos legisladores republicanos na Câmara dos Deputados vista pela Reuters.
Biden, um democrata que busca outro mandato nas eleições de 5 de novembro, enfrentou um número recorde de migrantes pegos cruzando ilegalmente a fronteira entre México e EUA durante sua presidência.
Os republicanos afirmam que Biden deveria ter mantido as políticas restritivas do ex-presidente republicano Donald Trump, o principal candidato à nomeação do seu partido para as eleições deste ano.
“O que foi negociado seria – se aprovado em lei – o conjunto de reformas mais duras e justas para proteger a fronteira que já tivemos no nosso país”, disse Biden num comunicado.
“Isso me daria, como presidente, uma nova autoridade de emergência para fechar a fronteira quando ela ficasse sobrecarregada. E se tivesse essa autoridade, eu a usaria no dia em que sancionar o projeto de lei”, disse ele.