WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, viajará para o Estado de Nova York nesta terça-feira para consolar as famílias das vítimas de um adolescente branco que teve como alvo uma comunidade negra, em um momento em que a violência racista continua a atormentar o país.
Biden viajará para Buffalo, Nova York, onde as autoridades dizem que Payton Gendron, de 18 anos, cometeu um ato de "extremismo violento com motivação racial" quando abriu fogo com um rifle semiautomático no sábado no Tops Friendly Market em um bairro predominantemente afro-americano de Buffalo. Ele atingiu 13 pessoas com tiros, matando 10.
A secretária de imprensa da Casa Branca Karine Jean-Pierre disse na segunda-feira que Biden "confortará as famílias das dez pessoas cujas vidas foram tiradas neste tiroteio horrível" e se reunirá com integrantes da polícia e socorristas para expressar gratidão por sua bravura.
Ele também visitará um memorial do Tops Market para homenagear as vidas perdidas, conhecer líderes locais e fazer comentários em um centro comunitário próximo, disse a Casa Branca.
Biden deve condenar a violência motivada por racismo e pedir novas medidas para combatê-la. Ele disse aos norte-americanos que concorreu à Presidência para restaurar a alma do país, após o fracasso do antecessor Donald Trump em se pronunciar contra uma manifestação mortal de supremacistas brancos em Charlottesville, Virgínia, e assumiu o cargo semanas após um ataque letal ao Capitólio dos EUA que incluiu grupos com motivações racistas.
(Reportagem de Alexandra Alper e Trevor Hunnicutt)