WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que enfrenta obstáculos em sua agenda política e uma nova luta contra a Covid-19, começará o ano novo acompanhado de um novo amigo em Washington: um pastor alemão de quase 4 meses chamado Commander.
Biden apresentou o cãozinho recém-chegado em um vídeo postado online mostrando o filhote na Casa Branca ao lado da primeira-dama, Jill Biden, cerca de seis meses após a morte de seu animal de estimação anterior, o pastor alemão Champ.
O outro cão dos Bidens, um jovem pastor alemão chamado Major, inicialmente se juntou ao casal na Casa Branca após a posse de Biden em janeiro, mas acabou afastado para treinamentos por conta de incidentes de mordidas em funcionários.
Major agora está morando com amigos da família, disse o porta-voz de Jill Biden, Michael LaRosa, em um comunicado, acrescentando que a mudança "não foi uma reação a nenhum incidente novo ou específico".
Os companheiros caninos do presidente marcaram o retorno dos animais de estimação à Casa Branca após um hiato de quatro anos no governo do ex-presidente Donald Trump, que foi o primeiro presidente desde Andrew Johnson na década de 1860 a não ter cachorro ou gato.
Um provérbio americano famoso que diz: se você precisar um amigo em Washington, arrume um cachorro reflete a dura realidade da política na capital do país.
Biden anunciou a chegada de Commander em um vídeo postado na segunda-feira, um dia depois que o conservador democrata Joe Manchin rejeitou seu plano de política social e climática. Também na segunda, autoridades de saúde dos EUA declararam Ômicron a variante dominante de Covid-19 enquanto Biden se preparava para revelar novos esforços para combater a variante altamente infecciosa.
Os Bidens ainda devem trazer uma gata para se juntar à família em janeiro, acrescentou LaRosa.
(Por Susan Heavey e Steve Holland)