👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Caixa espera para breve aval do BC para converter R$28 bi em capital principal

Publicado 22.07.2014, 19:46
Caixa espera para breve aval do BC para converter R$28 bi em capital principal

Por Aluísio Alves e Guillermo Parra-Bernal

SÃO PAULO (Reuters) - O pedido da Caixa Econômica Federal para que instrumentos híbridos sejam enquadrados como capital principal pelas regras de Basileia 3 está em fase avançada no Banco Central e pode ser aprovado nos próximos meses, segundo fontes a par do assunto ouvidas pela Reuters.

O processo envolve cerca de 28 bilhões de reais em Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) referentes a recursos injetados no banco estatal pelo governo federal entre 2009 e 2013.

A iniciativa faz parte dos esforços da Caixa para fortalecer seu índice de Basileia, em meio ao forte ritmo de crescimento das operações de crédito nos últimos anos, que têm exigido mais capital para ficar aderente às regras regulatórias.

Na semana passada, a Caixa emitiu 500 milhões de dólares em bônus classificados como de capital Nível 2 pelas regras de Basileia 3, operação que deve ampliar sua capacidade de empréstimos em cerca de 10 bilhões de reais.

No fim de março, o índice de Basileia da Caixa era de 13,7 por cento, pouco acima do piso de 11 por cento exigido pelo Banco Central.

Se aprovado o enquadramento dos 28 bilhões de reais como capital principal, a estimativa é que o índice de Basileia da Caixa suba 1,15 ponto percentual.

Uma de três fontes próximas do assunto ouvidas pela Reuters afirmou que executivos da Caixa disseram recentemente a investidores que o pedido ao BC deve ser aprovado em breve. Todas as fontes pediram anonimato porque o assunto está em discussão.

     Os esforços da Caixa à medida que bancos em todo o mundo se preparam para as regras de Basileia 3, projetadas para evitar uma repetição da crise financeira que ficou marcada pelo colapso do banco de investimentos Lehman Brothers em 2008.

     O BC vem anunciando nos últimos meses medidas para permitir que os bancos usem ativos fiscais diferidos como capital para ajudar a suavizar a implementação das regras de Basileia 3. O Brasil começou a implementar Basileia 3 em outubro e os bancos devem cumprir integralmente as regras no início de 2019.

Investidores em títulos estão pressionando o BC para flexibilizar regras que atrasam as vendas de instrumentos de capital híbrido pelos bancos, como proibição de títulos com "cupom reset", mecanismo que permite uma redefinição dos juros do cupom. Atualmente, os bancos não podem vender notas híbridas.

Os bancos não estão aparentemente precisando levantar capital novo para cumprir as regras de Basileia 3 até 2016, segundo apresentação recente do BC. Cerca de 15 bilhões de reais teriam de ser levantados entre 2017 e 2019 para atender as novas regras, segundo a autoridade monetária.

Consultados, Caixa e BC não se manifestaram até a publicação desta reportagem.

(Reportagem adicional de Patrícia Duarte)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.