Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Importantes cardeais católicos de vários países do mundo defenderam o papa Francisco nesta segunda-feira contra uma série de ataques recentes de conservadores questionando a sua autoridade.
Numa ação pouco comum, nove cardeais de um grupo que aconselha o papa sobre reformas econômicas e estruturais no Vaticano divulgaram um comunicado manifestando “apoio total ao trabalho do papa” e garantindo “respaldo total ao papa e seus ensinamentos”.
O comunicado foi pouco comum pois os cardeais --da Itália, Chile, Áustria, Índia, Alemanha, Congo, Estados Unidos, Austrália e Honduras-- costumam divulgar comunicados no final dos seus encontros, que ocorrem quatro vezes por ano.
O comunicado afirmou que os cardeais manifestaram a sua solidariedade ao papa “diante dos eventos recentes”, que segundo fontes do Vaticano foi uma referência clara aos ataques.
Em 4 de fevereiro, ativistas não identificados colaram cartazes em Roma criticando o papa por medidas consideradas contra os conservadores da Igreja Católica.
Eles tinham a imagem do pontífice e o slogan: “Onde está a sua piedade?”
Os cartazes acusavam o papa por atos polêmicos, incluindo o que eles chamava de “a decapitação dos Cavaleiros de Malta”.