TAMPA, Flórida (Reuters) - Vândalos picharam as palavras "assassino de leões" em uma casa de férias luxuosa de propriedade de um dentista norte-americano que matou o mais famoso leão do Zimbábue, relataram autoridades nesta quarta-feira.
Os danos infligidos à residência de Walter Palmer, dentista de Minnesota e caçador que no mês passado matou o leão Cecil, um espécime raro de juba negra de 13 anos, estão sendo investigados como delito criminal, disse o capitão David Baer, da polícia de Marco Island.
O ato de vandalismo foi reportado na terça-feira, e as autoridades do sudoeste da Flórida ainda não determinaram quando ele ocorreu, afirmou.
Além de picharem a porta da garagem, os vândalos espalharam o que pareceu serem pés de porco marinados na entrada de carros, segundo Walter Zalisko, dono da Global Investigative Group, empresa privada contratada para proteger a propriedade. Ele declarou que a casa estava vazia.
A polícia de Marco Island não conseguiu confirmar a informação sobre os pés de porco, que foram relatados e fotografados pela mídia local.
Palmer, de 55 anos, recebeu ameaças nas redes sociais, e foram realizados protestos diante de seu escritório no subúrbio de Minneapolis. Ele declarou estar "profundamente arrependido" de ter matado Cecil e que acreditava que a caça era legal. Palmer, que não tem falado com a imprensa, não foi localizado de imediato para comentar.
Câmeras de segurança estão sendo instaladas para filmar veículos do lado de fora da casa de férias, que se localiza em uma rua sem saída tranquila, disse Zalisko. Palmer comprou o imóvel por 1,1 milhão de dólares em 2013.
(Por Letitia Stein)