ORLANDO, Estados Unidos (Reuters) - Um homem e uma mulher da Flórida condenados por terem tido relações sexuais numa praia pública na presença de uma criança podem pegar até 15 anos de prisão e entrar para a lista de criminosos sexuais, afirmou o advogado deles nesta terça-feira.
Elissa Álvarez, de 20 anos, e José Caballero, de 40, foram presos em julho em Bradenton Beach, na Flórida, depois que outros banhistas, entre eles a mãe de uma criança de 4 anos que viu o ato, chamaram a polícia para reclamar.
Um vídeo feito por uma das testemunhas, que mostra Álvarez, uma assistente de consultório odontológico, movendo-se sugestivamente sobre Caballero, um personal trainer, foi publicado no YouTube e amplamente visto on-line.
"Eles estão devastados, absolutamente devastados", disse Ronald Kurpiers, o advogado do casal. "Não acho que o que eles fizeram justifica classificá-los como criminosos sexuais."
Um júri na segunda-feira considerou o casal culpado de ato lascivo ou exibição lasciva na frente de uma criança, um crime de segundo grau, após deliberar por 15 minutos.
Antes do julgamento, os réus rejeitaram acordos que limitariam a pena de Caballero a 2,5 anos de prisão e a punição de Álvarez a 90 dias de prisão, disse Kurpiers, acrescentando que seus clientes negam que tiveram relações sexuais na praia.
(Reportagem de Barbara Liston, em Orlando; e de David Adams, em Miami)