PARIS (Reuters) - O ministro de Relações Exteriores do Catar, Khaled al-Attiyah, disse nesta quarta-feira que não há possibilidade de o Catar perder o direito de organizar a Copa do Mundo de 2022, porque o país venceu a votação e tinha a melhor proposta, e afirmou que a campanha contra o Mundial no Catar é "racista".
"É muito difícil para alguns digerir que um país árabe islâmico ganhou esse torneio, como se um Estado árabe não pudesse ter esse direito", disse o chanceler à Reuters em entrevista em Paris.
"Acredito que é por causa de preconceito e racismo que nós temos essa campanha agressiva contra o Catar", acrescentou.
Quando perguntado se o país pode perder o direito de organizar o torneio, Al-Attiyah disse: "De jeito nenhum o Catar pode ter isso retirado. Estamos confiantes nos procedimentos e merecemos ganhar porque apresentamos a melhor proposta."
Attiyah disse ainda que o Catar pode provar que não fez nada de errado para vencer a votação que garantiu ao país o direito de organizar o Mundial.
(Reportagem de John Irish) 2015-06-03T163908Z_1006920001_LYNXMPEB520XT_RTROPTP_1_ESPORTES-FUT-COPA-CATAR-CAMPANHA-RACISTA.JPG