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China promete retaliação após Trump encerrar tratamento preferencial de Hong Kong

Publicado 15.07.2020, 08:49
Atualizado 15.07.2020, 09:00
© Reuters. Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, em Pequim

Por Jeff Mason e Steve Holland

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou na terça-feira o fim do status especial concedido a Hong Kong na lei norte-americana para punir a China pelo que classificou como "ações opressivas" contra a ex-colônia britânica, levando o governo chinês a alertar para sanções retaliatórias.

Citando a decisão chinesa de sancionar uma nova lei de segurança nacional para Hong Kong, Trump assinou um decreto presidencial que disse que acabará com o tratamento econômico preferencial da cidade.

"Nada de privilégios especiais, nada de tratamento econômico e nada de exportação de tecnologias sigilosas", disse ele em uma coletiva de imprensa.

Agindo dentro de um prazo encerrado na terça-feira, ele também sancionou um projeto de lei aprovado pelo Congresso para penalizar bancos que fizerem negócios com autoridades chinesas que implantarem a nova lei de segurança.

"Hoje assinei uma legislação e um decreto presidencial para responsabilizar a China por suas ações agressivas contra o povo de Hong Kong", disse Trump.

"Hong Kong agora será tratada como a China continental", acrescentou.

O decreto presidencial permitirá a apreensão de propriedades norte-americanas de qualquer pessoa determinada a ser responsável ou cúmplice de "ações ou políticas que minem processos ou instituições democráticas de Hong Kong", de acordo com o texto do documento divulgado pela Casa Branca.

Ele também orienta as autoridades a "revogarem exceções de licenças de exportação para Hong Kong" e inclui a revogação de tratamento especial para detentores de passaportes de Hong Kong.

O Ministério das Relações Exteriores chinês disse nesta quarta-feira que Pequim imporá sanções retaliatórias contra indivíduos e entidades dos EUA em reação à lei que visa bancos, mas o comunicado divulgado pela mídia estatal não fez referência ao decreto presidencial.

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"Os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China, e nenhum país estrangeiro tem direito de interferir", disse a chancelaria.

Críticos da lei temem que ela acabe com as liberdades amplas prometidas a Hong Kong depois que esta voltou ao controle chinês em 1997, e apoiadores dizem que ela trará estabilidade depois de um ano de protestos antigoverno às vezes violentos.

A lei de segurança pune o que Pequim define de maneira abrangente como atos de secessão, subversão, terrorismo e conluio com forças estrangeiras até com prisão perpétua.

As relações dos EUA com a China já estavam tensionadas por causa da pandemia global de coronavírus, do aumento da presença militar chinesa no Mar do Sul da China, de seu tratamento dos muçulmanos uigures e de seus enormes superávits comerciais.

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