BOGOTÁ/QUITO (Reuters) - O governo da Colômbia iniciará conversas de paz formais com o segundo maior grupo rebelde do país, o ELN, em 7 de fevereiro, depois que o grupo guerrilheiro libertar um político mantido refém, disseram os dois lados nesta quarta-feira.
O Exército de Libertação Nacional (ELN) vai libertar o político Odin Sanchez em 2 de fevereiro, cumprindo uma exigência repetida do governo, disseram os negociadores em uma declaração conjunta em Quito, Equador, próximo ao local onde as negociações acontecerão.
O presidente Juan Manuel Santos disse mais cedo nesta quarta-feira que as negociações começariam em 8 de fevereiro. O comunicado informa que dois membros do ELN serão libertados da prisão na Colômbia para participar das negociações.
O ELN vai liberar Sanchez, refém há mais de oito meses, para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
"Se ele não for libertado, simplesmente não haverá negociação. Essa sempre foi a posição do governo colombiano e minha posição", disse Santos a jornalistas em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.
(Reportagem de Julia Symmes Cobb e Helen Murphy em Bogotá e Alexandra Valencia em Quito)