CÚCUTA, Colômbia (Reuters) - Autoridades migratórias e militares da Colômbia reportaram neta quarta-feira normalidade na extensa fronteira com a Venezuela em meio à tensão com o país exportador de petróleo, após protestos comandados pelo líder da oposição, Juan Guaidó, para incentivar os militares a destituir o presidente Nicolás Maduro.
Durante o dia foi notável a redução do fluxo de venezuelanos que chegam para comprar alimentos e remédios na Colômbia e regressam a seus países horas depois, devido ao feriado de celebração ao dia do Trabalho.
"Está tudo normal, sem nenhuma novidade. Os incidentes aconteceram no interior da Venezuela, em Caracas", disse à Reuters o diretor da Migración Colombia, Christian Krüger. "O fluxo migratório menor é pelo dia do Trabalho, muitos não saíram de suas casas", acrescentou em entrevista por telefone.
Poucos pedestres cruzaram as pontes internacionais Simón Bolívar e Franscisco de Paula Santander (SA:SANB11), pelas quais passam diariamente centenas de venezuelanos, segundo comprovaram testemunhas da Reuters.
Alguns soldados do Exército da Colômbia, com trajes camuflados, boinas vermelhas e fuzis de assalto cuidavam da ponte Simón Bolívar com apoio de policiais e funcionários da Migración Colombia e da Direção Alfandegária e de Impostos.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)