BAGDÁ (Reuters) - Dois altos comandantes militares iraquianos foram mortos nesta quinta-feira em ataques suicidas com carros-bomba reivindicados pelo Estado Islâmico na província de Anbar, onde forças pró-governo estão lutando contra os insurgentes, disseram um porta-voz militar e fontes policiais.
O Exército e a polícia, apoiados por milícias xiitas, combatentes tribais sunitas e ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos, lutam para retomar a cidade, situada 100 quilômetros a oeste de Bagdá e controlada por insurgentes sunitas radicais. Os avanços têm sido lentos.
O vice-comandante do Comando de Operações de Anbar, general Abdel Rahman Abu Ragheef, e o brigadeiro Safeen Abdel Majeed, chefe da décima divisão, foram mortos no ataque na área de Jerayshi, ao norte de Ramadi, com outras três pessoas, disse o porta-voz de operações conjuntas, brigadeiro-general Yahya Rasool.
Ele afirmou à TV estatal que os militares haviam interceptado um veículo carregado de explosivos que atacava suas forças, "mas a explosão resultante levou a seu martírio". Pelo menos outras dez pessoas ficaram feridas na explosão, disse ele.
Em comunicado distribuído on-line por seguidores, o Estado Islâmico disse que seu alvo era um quartel militar, "em busca de vingança" pela morte de um combatente de alto escalão em uma batalha nas proximidades.
(Por Saif Hameed e Stephen Kalin; com reportagem adicional de Isabel Coles, em Erbil)