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Combates na Líbia matam 56 em uma semana; potências europeias divergem sobre reação

Publicado 11.04.2019, 08:59
Atualizado 11.04.2019, 09:05
© Reuters. Carros de membros da força militar pró-governo nas ruas de Trípoli, Líbia
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Por Ahmed Elumami e Giselda Vagnoni

TRÍPOLI/ROMA (Reuters) - Os combates entre forças do leste líbio e tropas do governo de Trípoli mataram 56 pessoas e obrigaram 6 mil a abandonarem suas casas na capital na última semana, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira, e França e Itália divergiram sobre como reagir à intensificação do conflito.

Depois de chegarem do sul, as forças do Exército Nacional Líbio (ENL), de Khalifa Haftar, foram retidas nos subúrbios do sul de Trípoli, situados a cerca de 11 quilômetros do centro.

De madrugada, um repórter da Reuters no centro de Trípoli ouviu tiros e explosões enquanto o ENL enfrentava forças do governo do primeiro-ministro, Fayez al-Serraj, ao redor do antigo aeroporto internacional e do distrito de Ain Zara.

A ofensiva de Haftar sobre Trípoli é o episódio mais recente do ciclo de violência e caos que assola a Líbia desde a deposição do autocrata Muammar Gaddafi em 2011.

Em Roma, a ex-metrópole colonial Itália aconselhou a França, que tem laços estreitos com Haftar, a não apoiar nenhuma facção depois que diplomatas disseram que Paris barrou um comunicado da União Europeia pedindo-lhe que detivesse sua ofensiva.

"Seria muito sério se a França, por razões econômicas ou comerciais, tivesse impedido uma iniciativa da UE para levar paz à Líbia e apoiasse uma parte que está combatendo", disse o vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini à Rádio RTL 102.5.

© Reuters. Carros de membros da força militar pró-governo nas ruas de Trípoli, Líbia

"Como ministro do Interior, não ficarei parado assistindo".

A França, que tem investimentos em petróleo no leste líbio, já ofereceu assistência militar a Haftar em seu reduto do leste no passado, disseram autoridades líbias e francesas, e também teve papel de destaque na guerra para depor Gaddafi.

A Itália apoia o governo de Serraj, que tem endosso da ONU.

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