Por Bo Erickson e Katharine Jackson e David Morgan
WASHINGTON (Reuters) - O Comitê de Ética da Câmara dos Estados Unidos não chegou a um acordo para divulgar os resultados de uma investigação sobre suposta conduta sexual inadequada de Matt Gaetz, escolhido como procurador-geral pelo presidente eleito Donald Trump, disse o chefe do comitê nesta quarta-feira.
"Neste momento, não há acordo para divulgar o relatório", disse a jornalistas o presidente do Comitê de Ética da Câmara dos Representantes, Michael Guest, após o comitê bipartidário se reunir para decidir se compartilharia as conclusões de sua investigação.
Gaetz, de 42 anos, renunciou ao seu assento na Câmara na semana passada, horas depois de Trump indicá-lo para liderar o Departamento de Justiça, levantando dúvidas no Congresso sobre o futuro da investigação do comitê sobre alegações de que Gaetz teria tido relações sexuais com uma adolescente de 17 anos. Alguns republicanos no Senado pediram que os detalhes da investigação fossem divulgados.
O Departamento de Justiça, que Trump deseja entregar a Gaetz, conduziu sua própria investigação de três anos sobre as alegações de tráfico sexual contra o então parlamentar, mas não apresentou acusações criminais.
Gaetz esteve reunido na quarta-feira com republicanos do Senado, que têm o poder de confirmar ou bloquear sua nomeação.
(Reportagem de Bo Erickson, Katharine Jackson e David Morgan; reportagem adicional de Andy Sullivan, Moira Warburton, Andrew Goudsward e Alexandra Ulmer)