Por Doina Chiacu e Emily Stephenson
WASHINGTON/SAN ANTONIO (Reuters) - Um comício do pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Donald Trump foi interrompido por manifestantes nesta segunda-feira, alguns deles do movimento Black Lives Matter (Vidas de Negros Importam, em tradução livre) e um fotógrafo da revista Time disse ter sido estrangulado e empurrado para o chão por um agente do Serviço Secreto dos EUA.
O fotógrafo Chris Morris afirmou ter sido agredido primeiro e que nunca atingiu o agente, de acordo com a CNN, que também informou que ele não prestará queixa sobre o episódio.
"Eu estava 18 polegadas (cerca de 46 centímetros) afastado do cercado da imprensa e então ele me pegou pelo pescoço, começou a me estrangular e então me jogou no chão", disse Morris no local.
A campanha de Trump disse que houve um incidente envolvendo um fotógrafo e um agente do Serviço Secreto durante o comício na Universidade Radford, em Virgínia.
"Não temos ciência de todos os detalhes em torno do incidente e futuros questionamentos devem ser direcionados para as autoridades locais", disse a campanha em comunicado.
O Serviço Secreto em Washington não respondeu imediatamente aos pedidos por comentários.
O incidente aconteceu após manifestantes interromperem o comício, realizado num momento em que o líder nas pesquisas para ser o indicado do Partido Republicano foi criticado por não condenar claramente o apoio de um supremacista branco durante uma entrevista na CNN no domingo.