BENGHAZI, Líbia (Reuters) - Cerca de 37 pessoas foram mortas em confrontos entre combatentes do Estado Islâmico e de um grupo islamita que desafia o controle dos militantes ultrarradicais sobre a cidade de Sirte, na região central da Líbia, disseram moradores.
Os confrontos na cidade-natal do ex-ditador Muammar Gaddaffi são um exemplo do caos instalado no país exportador de petróleo, onde dois governos e diferentes grupos islamitas disputam o poder, forçando as famílias a fugirem em busca de segurança.
Nesta semana, um grupo muçulmano salafista e moradores armados atacaram militantes do Estado Islâmico em Sirte, localizada cerca de 500 km a leste da capital Trípoli, acusando-os de matarem um proeminente líder religioso local.
Combatentes do Estado Islâmico assumiram o controle da cidade em fevereiro, expandindo sua presença no país norte-africano ao se aproveitar de um vácuo de segurança, semelhante ao que fizeram na Síria e no Iraque.
A ONU reuniu as principais facções em guerra na Líbia nesta semana, em Genebra, mas a diplomacia tem sido ignorada por grupos de combatentes que não sentaram à mesa de negociação.
(Reportagem de Ayman al-Warfalli)