Por Louis Charbonneau
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta quarta-feira o fim de um embargo de armas e de sanções contra a Libéria, citando a bem sucedida estabilização do país do oeste africano mais de uma década após uma guerra civil de 14 anos que matou quase 250 mil pessoas.
A resolução adotada de forma unânime pelo conselho de 15 países celebrou “o progresso sustentado feito pelo governo da Libéria na reconstrução do país para o benefício de todos os liberianos”.
O vice-embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, David Pressman, comemorou a medida, dizendo que as sanções contra indivíduos chaves, o embargo de armas e a proibição da exportação de madeira e diamantes brutos contribuíram para a estabilidade do país.
"A Libéria continua a consolidar o seu progresso, e o Conselho de Segurança determinou que os critérios para suspender as sanções foram cumpridos, nos permitindo terminar completamente com o regime (de sanções)”, declarou ele.
Washington, segundo ele, deseja que a Libéria continue a fortalecer suas agências de segurança para garantir um melhor monitoramento do fluxo de armas e o patrulhamento da fronteira.
A decisão dissolve formalmente o comitê das Nações Unidas que tratava das sanções e a comissão de especialistas que supervisionou a implementação do embargo de armas e outras medidas, a maioria das quais em vigor desde 2003.