Por Hyonhee Shin e Daewoung Kim
SEUL (Reuters) - Igrejas foram fechadas na Coreia do Sul neste domingo, com muitas delas realizando cultos online, e autoridades lutavam para conter reuniões públicas enquanto 586 novas infecções por coronavírus elevavam a contagem total para 3.736 casos.
Isso ocorria um dia após o maior salto diário de 813 casos na batalha da Coreia do Sul com o maior surto de vírus fora da China, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC). O número de mortos subiu para 20, ante 17 no dia anterior.
Pela primeira vez em seus 236 anos de história, a Igreja Católica da Coreia do Sul decidiu interromper as missas em mais de 1.700 locais em todo o país. Os templos budistas também cancelaram os eventos, enquanto as principais igrejas cristãs realizavam cerimônias online.
Na capital Seul, cerca de uma dúzia de fiéis foi impedida de entrar na Igreja do Evangelho Completo de Yoido, que colocou um sermão para seus 560 mil seguidores no YouTube, filmado com um pequeno coral em vez de todos os 200 membros e 60 integrantes da orquestras.
"Ouvi dizer que não haveria culto, mas vim verificar como moro perto, mas sim, está tão vazio", disse Song Young-koo, ao deixar a maior igreja da Coreia do Sul.
"É uma decisão sábia fazer (o culto) online, já que o vírus se espalharia facilmente em reuniões de massa e as igrejas não podem ser exceção."
As autoridades alertaram para um "momento crítico" na batalha contra o vírus, instando as pessoas a não comparecerem a cultos religiosos e eventos políticos e a ficarem em casa neste fim de semana.