O governo da Coreia do Sul iniciou uma inspeção de segurança em todos os Boeings 737-800 operando no país depois do acidente envolvendo um voo da Jeju Air, no qual 179 pessoas morreram.
O presidente interino, Choi Sang-mok, ordenou a auditoria de todos os 101 aviões desse modelo em circulação na Coreia do Sul, com possibilidade de participação de investigadores dos Estados Unidos e da Boeing (NYSE:BA).
“Mesmo antes dos resultados finais serem divulgados, pedimos que as autoridades divulguem de forma transparente o processo de investigação do acidente e informem prontamente as famílias enlutadas”, disse o presidente, que assumiu o cargo depois do impeachment do presidente Yoon Suk-yeol e de seu sucessor interino Han Duck-soo.
O acidente se deu na manhã de domingo (29.dez.2024) na Coreia do Sul –noite de sábado (28.dez.2024) no Brasil. Na ocasião, o voo 2216 da Jeju Air, que transportava 181 pessoas (175 passageiros e 6 tripulantes) de Bangkok (Tailândia) em direção a Muan, emitiu um pedido de socorro e realizou um pouso de emergência sem o trem de pouso.
O avião colidiu com um muro e explodiu, resultando na morte de todos a bordo, exceto 2 comissários. Ambos estavam na parte traseira do avião e não correm risco de morte.
O governo da Coreia do Sul disse no domingo (29.dez) que localizou as duas caixas-pretas da aeronave. De acordo a Yonhap, a caixa com os dados do voo está danificada e pode levar até 1 mês para ter as informações extraídas. Já a caixa-preta com os diálogos entre os pilotos e com a torre de controle estaria intacta.