KUALA LUMPUR (Reuters) - O corpo de Kim Jong Nam, que foi assassinado na Malásia no mês passado, continua em Kuala Lumpur, disse o ministro da Saúde malaio, Subramaniam Sathasivam, nesta terça-feira, em meio a relatos de que os restos mortais do meio-irmão afastado do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, irão deixar o país em breve.
O destino que a Malásia dará ao corpo, e o quanto irá procurar três norte-coreanos suspeitos que se acredita estarem escondidos na embaixada norte-coreana em Kuala Lumpur, são questões centrais para se negociar uma solução para uma desavença diplomática entre os dois governos outrora amigáveis, disseram à Reuters fontes a par das conversas.
A Malásia está tentando garantir a libertação de nove cidadãos que estão retidos em Pyongyang desde que a Coreia do Norte, revoltada com a suspeita levantada pela investigação policial, impôs uma proibição de viagens a malaios que partem através de suas fronteiras.
Kuala Lumpur retaliou adotando sua própria proibição e conclamou Pyongyang a libertar imediatamente seus conterrâneos.
Especula-se que algum acordo foi acertado na segunda-feira, o que gerou reportagens segundo as quais o corpo foi levado do hospital para uma casa funerária e que mais tarde estava sendo preparado para ser transportado de avião a Pequim.
O jornal malaio New Straits Times noticiou nesta terça-feira que o corpo deve seguir de Pequim para a Coreia do Norte, sem revelar a fonte da informação.
O ministro da Saúde, porém, disse que a situação não mudou.