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Criação de vagas nos EUA esfria e taxa de desemprego tem elevação

Publicado 01.08.2014, 10:14
Atualizado 01.08.2014, 10:20
Criação de vagas nos EUA esfria e taxa de desemprego tem elevação

Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - O crescimento do emprego nos Estados Unidos desacelerou mais do que o esperado em julho, e uma alta inesperada na taxa de desemprego apontou para algum excesso de capacidade no mercado de trabalho que pode dar ao Federal Reserve, banco central dos país, espaço para manter as taxas de juros baixas por um tempo.

Foram criadas 209 mil vagas no mês passado após uma forte criação de 298 mil vagas em junho, disse o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira.

Os dados para maio e junho foram revisados para mostrar um total de 15 mil empregos criados a mais do que o relatado anteriormente, mostrando um ímpeto intrínseco.

Julho marcou o sexto mês consecutivo em que houve criação de mais de 200 mil vagas, uma sequência não vista desde 1997. O aumento da taxa de desemprego em 0,1 ponto percentual, para 6,2 por cento foi causado pela entrada de mais pessoas no mercado de trabalho, um sinal de confiança no mercado de trabalho. Economistas consultados pela Reuters haviam projetado um crescimento de 233 mil empregos no mês passado, e que a taxa de desemprego ficaria estável em 6,1 por cento.

A renda média por hora, que está sendo monitorada de perto como um potencial sinal de excesso de capacidade reduzido que poderia levar o Fed a elevar os juros, cresceu em apenas um centavo. Isso deixou a taxa anual de aumento em 2,0 por cento, ainda muito abaixo dos níveis que causaria nervosismo nas autoridades do Fed. As autoridades do Fed alertaram na quarta-feira que um excesso "significativo" ainda existe, sinalizando paciência no fronte dos juros. O esfriamento nas contratações não deve mudar as percepções sobre um forte crescimento econômico no terceiro trimestre.

A economia cresceu a um ritmo anual de 4,0 por cento no segundo trimestre depois de encolher 2,1 por cento nos três primeiros meses do ano.

O relatório de emprego, já acompanhado com atenção pelos mercados financeiros, deve atrair ainda mais atenção nos próximos meses, uma vez que investidores buscam avaliar quando o Fed vai elevar a taxa de juros, atualmente perto de zero desde dezembro de 2008.

A maioria dos economistas vê o primeiro aumento no segundo trimestre do próximo ano.

A taxa de desemprego caiu de um pico de 10 por cento em outubro de 2009, mas a maior parte da queda foi causada por norte-americanos que deixaram a força de trabalho.A taxa de participação na força de trabalho, ou a parcela de norte-americanos em idade de trabalhar que estão empregados ou procurando um emprego, subiu para 62,9 em julho após se manter a 62,8 por cento durante três meses seguidos. Os ganhos de emprego foram generalizados em julho. O setor de serviços respondeu pela maior parte dos ganhos, criando 140 mil vagas, ante 232 mil em junho. No setor industrial foram criados 28 mil empregos em julho, crescendo pelo 12º mês consecutivo. O emprego no setor de construção avançou pelo sétimo mês seguido, com a criação de 22 mil vagas em julho. O setor público criou 11 mil vagas.

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