Por Daniel Wallis e Nelson Acosta
HAVANA (Reuters) - Cuba libertou mais cinco detidos considerados pelos Estados Unidos prisioneiros políticos, como parte de um acordo para pôr fim a décadas de hostilidades, disseram dissidentes nesta quinta-feira.
Oito presos foram soltos ao longo das últimas 24 horas, incluindo três na quarta-feira, de acordo com grupos políticos de oposição na ilha comunista, sendo que alguns são membros do movimento dissidente União Patriótica de Cuba (Unpacu).
O compromisso cubano de libertar presos é parte importante do acordo histórico anunciado no mês passado entre EUA e Cuba, segundo o qual os dois governos concordaram em renovar os laços diplomáticos após mais de 50 anos.
Assim como os detidos libertados na quarta-feira, aqueles soltos nesta quinta-feira haviam sido acusados de crimes relativamente menores.
Os membros da Unpacu soltos mais recentemente são Ernesto Riveri Gascon, Lazaro Romero Hurtado, Emilio Plana Robert e Yohannes Arce Sarmientos, segundo o grupo. Outro libertado nesta quinta-feira foi José Manuel Rodríguez Navarro, segundo os dissidentes.
O governo de Cuba não faz comentários sobre ações policiais envolvendo detenções e não disse nada sobre as libertações desta semana. Apenas descreve normalmente os dissidentes como estando a serviço dos EUA.
Autoridades de Cuba e dos EUA têm um encontro previsto em Havana ainda neste mês sobre imigração e a normalização de relações diplomáticas. 2015-01-08T185738Z_1006940001_LYNXMPEB070V0_RTROPTP_1_MUNDO-CUBA-LIBERTACAO-PRESOSPOLITCIOS.JPG urn:newsml:onlinereport.com:20150108:nRTROPT20150108185738LYNXMPEB070V0 Manifestantes protestam em solidariedade a dissidentes cubanos em Miami OLBRWORLD Reuters Brazil Online Report World News 20150108T185738+0000 20150108T185738+0000