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Curdos da Síria cortam linha de suprimento do Estado Islâmico; aumenta temor por cristãos

Publicado 25.02.2015, 14:08
Curdos da Síria cortam linha de suprimento do Estado Islâmico; aumenta temor por cristãos

Por Tom Perry e Suleiman Al-Khalidi

BEIRUTE/AMÃ (Reuters) - Milícias curdas lançaram uma grande ofensiva contra o Estado Islâmico no nordeste da Síria nesta quarta-feira, cortando uma de suas linhas de suprimento vindas do Iraque, enquanto aumentam os temores a respeito das dezenas de cristãos sequestrados pelo grupo radical, que recentemente decapitou 21 cristãos coptas egípcios.

Pelo menos 90 cristãos assírios foram levados de vilarejos na província de Hasaka em um sequestro em massa, que coincidou com a ofensiva na mesma região realizada por forças curdas apoiadas por ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora o conflito.

Não há notícias sobre seu destino, e há relatos conflitantes sobre seu paradeiro.

"Eram vilarejos pacíficos que não têm nada a ver com as batalhas", afirmou Nasir Haj Mahmoud, autoridade da milícia curda Unidades de Proteção Popular, conhecida como YPG, no nordeste sírio, falando por telefone da cidade de Qamishli.

Alguns cristãos estão lutando sob as ordens do YPG em Hasaka, mas não naquela área, acrescentou.

O Conselho Nacional Sírio estimou a cifra em até 150 pessoas. Centenas de outros cristãos fugiram para as duas principais cidades de Hasaka, segundo o Conselho e o Observatório.

O Estado Islâmico já matou membros de minorias religiosas e muçulmanos sunitas que não juram lealdade a seu auto-declarado "califado". Na semana passada a facção divulgou um vídeo que mostrou seus militantes decapitando 21 egípcios cristãos coptas na Líbia.

Os raptos na Síria aconteceram na esteira de avanços das forças curdas contra o Estado Islâmico em áreas do nordeste próximas da fronteira iraquiana – região de importância vital para o grupo por ser uma das pontes entre territórios que controla no Iraque e na Síria.

"Eles querem se mostrar poderosos, usando a questão religiosa, em um momento no qual estão sendo atingidos com força", disse Rami Abdulrahman, chefe do Observatório, falando por telefone.

No mês passado, e com o apoio aéreo dos EUA, o YPG expulsou o Estado Islâmico da cidade síria de Kobani, e desde então novos sinais de tensão entre as fileiras do grupo foram testemunhados.

(Reportagem adicional de Nadine Malla E Mariam Karouny)

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