Por Philip Pullella
(Reuters) - O papa Francisco emitiu um novo decreto nesta quinta-feira exigindo total divulgação econômica e controles para gerentes do Vaticano, incluindo cardeais, e estipulando que ninguém pode aceitar presentes pessoais de valor acima de 40 euros (49 dólares).
O decreto seguiu outra lei papal, de maio do ano passado, na qual Francisco endureceu as regras para os contratos de aquisição do Vaticano.
A prática de trocar presentes entre clérigos católicos já foi fonte de vários escândalos na Igreja nos últimos anos.
O limite de 40 euros para presentes aplica-se a todos os funcionários do Vaticano de qualquer nível hierárquico e o restante do decreto para gerentes, sejam clérigos ou laicais.
O papa disse que a equipe deve aderir a "melhores práticas e regulamentos aceitos internacionalmente", exigindo transparência daqueles que ocupam cargos importantes, a fim de combater "conflitos de interesse, práticas de clientelismo e corrupção em geral".