Por Trevor Hunnicutt e Jason Lange
LOS ANGELES (Reuters) - O bilionário ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg encerrou sua campanha presidencial nesta quarta-feira e declarou apoio ao novo favorito democrata Joe Biden, cuja campanha para a Casa Branca ganhou um forte impulso com uma série de vitórias eleitorais na Super Terça.
Em outra manobra que pode redesenhar a disputa para encontrar o democrata que desafiará o presidente republicano Donald Trump na eleição de 3 de novembro, a pré-candidata Elizabeth Warren está "conversando com sua equipe para avaliar o caminho adiante", disse um assessor de campanha.
A senadora liberal de Massachusetts, que almejava se tornar a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, teve resultados decepcionantes em todo o país na terça-feira.
Agora a campanha democrata parece um páreo entre o ex-vice-presidente Biden e o senador de esquerda Bernie Sanders, do Vermont.
Bloomberg desistiu depois que seus grandes gastos com anúncios de campanha em toda a nação não renderam resultados convincentes na terça-feira, o maior dia de votações da corrida pela indicação democrata com suas 14 disputas estaduais.
"Não existe mais um caminho viável para a indicação", disse Bloomberg, de 78 anos, em um comunicado. Endossando Biden, ele disse: "Trabalharei para torná-lo o próximo presidente dos Estados Unidos". Ele não explicou se gastará parte de sua fortuna para ajudar Biden, até pouco seu rival democrata.
Aos 77 anos, um Biden revigorado acumulou vitórias no sul, no Meio-Oeste e na Nova Inglaterra na terça-feira e se posicionou para uma batalha direta contra Sanders, que venceu em três Estados e liderava na Califórnia.
Biden, cuja campanha naufragava poucas semanas atrás, venceu em 9 dos 14 Estados que votaram na Super Terça, o que incluiu triunfos inesperados no Texas e em Massachusetts.