BOGOTÁ (Reuters) - Dois jornalistas desapareceram em zona de conflito no nordeste da Colômbia quando cobriam o desaparecimento de uma repórter espanhola que, teme-se, teria sido sequestrada no fim de semana, disse o governo nesta terça-feira.
O canal de televisão Noticias RCN afirmou num comunicado que ocorrera “um possível sequestro” de um repórter e um cinegrafista na província de Norte de Santander (SA:SANB11), perto da fronteira com a Venezuela. O repórter é Diego D’Pablos, e o cinegrafista, Carlos Melo.
Os jornalistas estavam na municipalidade de El Tarra para cobrir o desaparecimento da colega Salud Hernández, que escreve para o jornal espanhol El Mundo e para jornais locais e foi vista pela última vez na região no sábado.
Os comandantes do Exército e da polícia irão para a província para conduzir a busca por Salud e os outros jornalistas, disse o presidente do país, Juan Manuel Santos, nesta terça-feira.
Fontes militares e a imprensa local têm especulado que rebeldes marxistas ou grupos criminosos operando na área podem ter sido responsáveis pelos desaparecimentos, mas o governo ainda não classificou o ocorrido como sequestros.
Três outros jornalistas que estavam na região para cobrir o desaparecimento de Hernández foram retidos durante um período curto de tempo por homens armados que se identificaram como integrantes do grupo rebelde Exército de Libertação Nacional (ELN) e depois foram soltos.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)