TEL AVIV (Reuters) - Um suposto atirador árabe matou pelo menos duas pessoas em um ataque a um bar em importante via de Tel Aviv nesta quinta-feira, disseram autoridades policiais e hospitalares, o mais recente de uma série de ataques de rua letais que tem abalado Israel.
O prefeito Ron Huldai disse que a suspeita é de que o tiroteio, no início do fim de semana em Israel, tenha sido realizado por um agressor árabe com motivos "nacionalistas" que entrou em um pub e abriu fogo. Outras três pessoas ficaram gravemente feridas.
Centenas de trabalhadores de emergência chegaram ao local. A polícia, procurando o atirador, disse aos moradores para ficarem em casa.
Imagens de televisão mostraram policiais armados correndo pela Dizengoff, uma rua movimentada de lojas, bares e restaurantes, e becos laterais tentando rastrear o agressor. Um helicóptero da polícia apontava um holofote de cima.
"Um terrorista abriu fogo a curta distância e depois fugiu a pé. Várias pessoas ficaram feridas", disse o porta-voz da polícia Eli Levy ao Canal 13 de televisão. "Não saiam de casa. Não coloquem a cabeça para fora da janela. Fiquem longe das varandas."
O grupo islâmico palestino Hamas elogiou o ataque.
No hospital Ichilov, nas proximidades, Mark Malfiev, de 27 anos, estava sendo tratado por um ferimento a bala. Ele disse que estava passando pelo bar quando o tiroteio começou.
"Vi a janela quebrar, as pessoas de repente começaram a correr e senti ser atingido nas costas", afirmou ele a repórteres de uma cama de hospital. "Senti muito sangue. Vi sangue."
Antes do tiroteio de quinta-feira, 11 pessoas foram mortas por agressores árabes em Israel no último mês, o número mais alto em anos.
(Reportagem de Ammar Awad, Dedi Hayoun e Ari Rabinovitch)