Por Gina Cherelus
(Reuters) - O distrito escolar do Estado norte-americano da Flórida que inclui a escola secundária de Parkland onde um atirador matou 17 alunos e professores rejeitou sua fatia de um novo fundo estatal criado para armar educadores no intuito de ajudá-los a combater agressores, informaram autoridades do condado nesta quarta-feira.
O ataque de 14 de fevereiro na escola Marjory Stoneman Douglas ressuscitou um debate já antigo nos Estados Unidos a respeito do direito de porte de armas e instigou um movimento juvenil liderado por sobreviventes do ataque, muitos dos quais criticaram a ideia de armar professores.
O Conselho Escolar do Condado de Broward, que supervisiona escolas que incluem a Stoneman, disse em um comunicado emitido nesta quarta-feira que rejeitou de forma unânime em uma votação uma fração dos 67 milhões de dólares do programa estadual, transformado em lei no mês passado pelo governador Rick Scott como parte de um pacote de medidas de controle de armas e de segurança escolar.
Os membros do conselho disseram preferir que Scott, republicano que no início desta semana lançou sua candidatura ao Senado dos EUA, lhes permita usar o dinheiro de outras formas, como fornecer fundos adicionais para seguranças armados na escolas.
"Definitivamente deveríamos lançar uma campanha para persuadir o governador – para os distritos que não querem armar seus empregados – a nos dar o dinheiro para manter nossas crianças seguras de outras maneiras", disse Robin Bartleman, um dos membros do conselho, na reunião, segundo o jornal Miami Herald.
Não foi possível contatar Bartleman de imediato para obter comentários.