LONDRES (Reuters) - O que militantes islâmicos fazem enquanto esperam para ser enviados à uma missão suicida com bomba?
O jornalista norueguês Paul Refsdal nos leva no seu novo documentário a uma linha de frente insurgente na Síria, entrevistando potenciais homens-bomba para ver como é a vida diária deles enquanto esperam para ser enviados para a morte.
O filme, “Dugma: The Button” (“Dugma: O Botão, em tradução livre), filmado no fim de 2014 e no ano passado, segue integrantes da Frente Nusra, grupo rebelde então associado com a Al Qaeda, durante a espera deles para serem usados como homens-bomba, os mostrando num restaurante, lavando pratos ou conversando ao mesmo tempo que há tiros nas proximidades.
O grupo anunciou na semana passada que estava cortando os laços com a Al Qaeda e mudando de nome para Fatah al-Sham.
“Eu espero que isso antes de tudo faça as pessoas entenderem que os nossos inimigos são seres humanos, e que eles não são seres humanos perfeitos”, disse Refsdal em entrevista à Reuters. “Eles às vezes são desastrados, eles cometem erros, e eles têm arrependimentos às vezes, eles enfrentam dilemas.”
(Reportagem de Sarah Mills) OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20160802T205007+0000