WASHINGTON (Reuters) - Dois militares norte-americanos morreram no centro-norte do Iraque enquanto acompanhavam forças de segurança iraquianas em uma missão que visava o Estado Islâmico, disseram forças dos EUA em um comunicado emitido nesta segunda-feira que atribuiu as mortes a "forças inimigas".
Os dois militares, que morreram no domingo, não serão identificados publicamente enquanto suas famílias não forem notificadas, informou a força-tarefa conjunta para a operação Determinação Inerente no comunicado do comando.
As mortes ressaltam como, mesmo tendo perdido seu califado territorial no Iraque e na Síria, o Estado Islâmico ainda pode representar uma ameaça.
Um relatório do inspetor-geral publicado no começo deste ano disse que, apesar da morte de seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, o grupo militante mantém ataques de baixo impacto e que, embora não pareça ter se fortalecido, não "perdeu sua liberdade de movimento ou capacidade de se esconder e transportar combatentes e suprimentos no deserto e no terreno montanhoso do Iraque".
"O Isis (Estado Islâmico) no Iraque mantém mão de obra e capacidades de planejamento suficientes para realizar ataques de pequena escala... e ocasionalmente se infiltra em centros urbanos, mas não vem tentando manter territórios", disse o inspetor-geral em referência ao que ouviu da força-tarefa.
Há cerca de 5.200 soldados dos EUA no Iraque.
(Por Idrees Ali)