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Dois são presos em Israel por ameaça a juízes em caso de soldado que matou palestino

Publicado 05.01.2017, 20:06
Atualizado 05.01.2017, 20:10
© Reuters. Militar israelense Elor Azaria

Por Jeffrey Heller

JERUSALÉM (Reuters) - A polícia israelense informou nesta quinta-feira ter prendido duas pessoas por incitarem a violência nas redes sociais contra três juízes militares que condenaram um soldado por assassinato por ter matado a tiros um agressor palestino ferido.

Os juízes consideraram o sargento Elor Azaria, de 20 anos, culpado das acusações na quarta-feira, e apoiadores criaram várias páginas no Facebook pedindo que o presidente de Israel perdoe o militar.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também pediu o perdão ao sargento em sua página na rede social.

O caso provocou polarização em Israel. As Forças Armadas atribuíram uma equipe de segurança para acompanhar os juízes na quarta-feira, quando centenas de simpatizantes de extrema-direita de Azaria entraram em confronto com a polícia do lado de fora da base militar de Tel Aviv enquanto o veredicto era lido.

O procurador-geral Avihai Mandelblit determinou mais tarde uma investigação sobre a incitação à violência por manifestantes que alertaram que tomariam medidas contra o general Gadi Eizenkott, que falou fortemente contra as ações de Azaria.

"Incitar linguagem contra juízes, oficiais militares, autoridades da lei, ou qualquer pessoa é inaceitável", disse Mandelblit em comunicado.

O porta-voz da polícia Micky Rosenfeld disse que autoridades prenderam um homem em Jerusalém e uma mulher na cidade de Kiryat Gat, sul do país, cujos comentários em redes sociais constituíram em "incitação à violência" contra os juízes.

Há 10 meses, Azaria era um médico do Exército servindo na cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada quando dois palestinos esfaquearam um outro soldado.

© Reuters. Militar israelense Elor Azaria

Um dos agressores foi morto a tiros pelas tropas. O outro, Abd Elfatah Ashareef, de 21 anos, foi ferido e caiu no chão incapacitado e Azaria atirou contra sua cabeça com um rifle de assalto, mais de 10 minutos depois do ataque.

Os juízes condenaram o sargento por assassinato. Os magistrados disseram que ele agiu por vingança e disse, após puxar o gatilho: "ele merecia morrer".

Ele pode ser sentenciado a até 20 anos de prisão, embora especialistas legais esperem uma pena bem mais leve. A sentença deve ser dada nas próximas semanas.

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