(Reuters) - Um advogado do dono do time de futebol americano New England Patriots, Robert Kraft, pediu nesta sexta-feira que um juiz da Flórida não torne público o vídeo que fez com que o bilionário fosse acusado em um esquema de prostituição em uma casa de massagens, chamando a evidência de “basicamente pornografia”.
Companhias de mídia, incluindo as redes ABC e ESPN, discordaram da defesa de Kraft, afirmando que o juiz irá violar a lei de registros públicos do Estado ao ocultar o vídeo de Kraft recebendo serviços sexuais no Spa Orchids of Asia, na Flórida.
O proprietário de um dos times mais bem-sucedidos da NFL, a liga de norte-americana de futebol americano, e vencedor do Super Bowl deste ano foi uma das centenas de pessoas acusadas em fevereiro, depois que uma investigação revelou um amplo esquema de tráfico de jovens mulheres em spas e casas de massagem na Flórida.
O empresário bilionário de 77 anos se declarou inocente de duas acusações de solicitação de sexo e pediu um julgamento com júri em março.
William Burck, advogado de Kraft, argumentou na corte distrital de Palm Beach que as imagens das câmeras de segurança do spa não deveriam ser divulgadas porque isso violaria os direitos de Kraft à privacidade, comprometeria seu direito a um julgamento justo, e interferiria em uma investigação criminal ativa.
“É basicamente pornografia”, disse Burck ao juiz Leonard Hanser. “Não há nenhum interesse em realmente ver o vídeo, a não ser que você tenha um interesse lascivo em assistir ao vídeo.”