Por Amanda Becker
WASHINGTON (Reuters) - A senadora norte-americana Elizabeth Warren anunciou nesta sexta-feira que sua campanha presidencial será comandada por um grupo diversificado de mulheres eleitas em 2018 em uma onda feminina recorde que ajudou os democratas a retomar a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.
Os presidentes de campanha presidencial costumam desempenhar papéis voltados ao público, interagindo com os eleitores. Warren escolheu três mulheres vistas como estrelas em ascensão no Partido Democrata com perfis nacionais.
A parlamentar Deb Haaland, do Novo México, é uma das duas primeiras mulheres nativas norte-americanas a atuar no Congresso dos EUA. Katie Porter, ex-aluna de Warren na Harvard Law School, ganhou em um distrito historicamente republicano na Califórnia.
Já a parlamentar Ayanna Pressley é a primeira negra a representar Massachusetts no Congresso.
Todas elas apoiavam Elizabeth Warren e algumas já participaram de eventos de campanha, incluindo Pressley nesta semana em Atlanta.
"Elizabeth Warren é a candidata de que precisamos para vencer Donald Trump em 2020, erradicar a corrupção em 2021 e fazer grandes mudanças estruturais para trazer alívio às famílias trabalhadoras de todo o país", disse Porter em um comunicado.
Haaland afirmou nesta sexta-feira que ela e Warren "vêm de origens humildes" e "entendem o que significa viver de salário em salário, lutando para sobreviver".
Pressley, que elogiou Warren por "trabalhar para desmantelar o racismo estrutural", pode ajudar a candidata a avançar com os eleitores negros que até agora tem apoiado em grande número o ex-vice-presidente Joe Biden na corrida pela indicação democrata para a eleição presidencial de 2020.