Por Steve Holland e Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta segunda-feira as Colinas de Golã como um território israelense, em um estímulo eleitoral para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à medida que seu principal adversário político tenta se mostrar como uma melhor alternativa para liderar o país.
Durante visita de Netanyahu à Casa Branca, Trump assinou uma proclamação concedendo oficialmente o reconhecimento dos EUA das Colinas de Golã como um território israelense, em uma mudança dramática de décadas de políticas norte-americanas para este assunto.
Israel assumiu controle do território estratégico da Síria durante uma guerra em 1967.
O reconhecimento, que Trump anunciou em publicação no Twitter na última quinta-feira, parece ser o gesto mais claro do presidente republicano para ajudar Netanyahu, que estava pressionando Trump pela medida.
O primeiro-ministro israelense, que enfrenta uma eleição no dia 9 de abril, interrompeu sua visita aos Estados Unidos depois que um míssil lançado de Gaza deixou sete feridos perto de Tel Aviv.
Assinando o documento, com Netanyahu olhando por cima de seu ombro, Trump disse: “Isso estava há muito tempo em produção”.
Ele entregou a caneta que usou para assinar o documento a Netanyahu e disse: “Dê isso ao povo de Israel”.