TRÍPOLI (Reuters) - Um agressor não identificado disparou tiros contra a embaixada da Coreia do Sul na capital da Líbia, Trípoli, neste domingo, matando dois guardas de segurança, disseram autoridades líbias e sul-coreanas.
Militantes que se disseram leais ao Estado Islâmico afirmaram estar por trás do ataque, segundo comunicado nas redes sociais. Não foi possível checar a autenticidade do comunicado.
O agressor disparou de um carro contra o complexo da embaixada, matando dois agentes de segurança, que eram empregados do governo líbio, e ferindo um outro, declarou Essam Naas, porta-voz da área de segurança de Trípoli.
Um representante do Ministério do Exterior em Seul disse que a embaixada contava com duas autoridades diplomáticas e um funcionário administrativo. Ele disse que o governo avaliava realocar a embaixada, mas não entrou em detalhes.
Militantes líbios que se dizem leais do Estado Islâmico assumiram alguns ataques significativos contra alvos estrangeiros neste ano na Líbia, incluindo uma ação no Hotel Corinthia em Trípoli e a decapitação de 21 egípcios cristãos.
Eles também assumiram ataques contra embaixadas na capital, de onde a maior parte dos países retiraram o pessoal devido à falta de segurança.
A Líbia, desde a queda de Muammar Gaddafi em 2011, vive um conflito entre os dois governos e forças armadas rivais.
(Reportagem de Ahmed Elumami; reportagem adicional de Jack Kim and Ju-min Park em Seul)