BOGOTÁ (Reuters) - Embaixadores designados por Juan Guaidó, líder da oposição da venezuelana que é reconhecido pela maioria dos países ocidentais como o presidente legítimo da Venezuela, reuniam-se neste sábado na Colômbia para discutir como obter o apoio da China e da Rússia, aliados do presidente Nicolás Maduro.
Mais de uma dúzia de embaixadores em países da América Latina e nos Estados Unidos se reuniram em um hotel de Bogotá para analisar os próximos movimentos para tentar derrubar Maduro e seus aliados do Exército.
O plano tem como objetivo convencer a Rússia e a China a apoiarem Guaidó, disse à Reuters Julio Borges, ex-líder da Assembleia Nacional venezuelana e que está morando na Colômbia.
“A estratégia é trazer países como a Rússia e a China para perto de nós como parte da solução”, afirmou Borges, conselheiro de Guaidó e embaixador no Grupo de Lima.
Guaidó foi reconhecido pelos EUA e outras nações do Ocidente, como o Brasil, como presidente de fato da Venezuela. O país rico em petróleo enfrenta recessão econômica há seis anos, com hiperinflação e ausência de bens básicos, condições que fizeram mais de três milhões de pessoas fugirem, a maioria para a Colômbia. (Reportagem de Helen Murphy e Carlos Vargas)