KUALA LUMPUR (Reuters) - A Malásia autorizará uma empresa de exploração norte-americana a retomar as buscas pelo voo MH370 da Malaysia Airlines, disse um grupo de apoio aos familiares das vítimas nesta sexta-feira, na tentativa de solucionar um dos maiores mistérios da história da aviação.
O voo MH370, com 239 pessoas a bordo, desapareceu na rota entre Kuala Lumpur e Pequim em março de 2014. Austrália, China e Malásia encerraram uma infrutífera busca em janeiro do ano passado.
Um email, enviado pelo Centro MH de Apoio à Família e visto pela Reuters, informou que o governo aceitou uma oferta da Ocean Infinity para reiniciar a busca mediante um acordo em que a empresa somente será paga se encontrar o avião.
Um porta-voz do governo não quis confirmar que um email foi enviado às famílias, mas disse que mais detalhes sobre o acordo surgirão em breve. A Ocean Infinity não respondeu de imediato a pedidos de comentário.
Na quarta-feira a companhia disse que aproximou uma embarcação de uma possível área de busca. A embarcação partiu de Durban, na África do Sul, na terça-feira, e seguia para Perth, na Austrália, mostraram dados de tráfego marítimo da Reuters.
Investigadores acreditam que alguém pode ter desligado o transponder do Boeing 777 deliberadamente e depois o desviado para o Oceano Índico.
Vários fragmentos de uma aeronave foram encontrados em ilhas do Índico e ao longo do litoral leste africano, e se confirmou que ao menos três pertenciam ao avião desaparecido. (Por Rozanna Latiff)