TRÍPOLI (Reuters) - O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) à Líbia afirmou nesta quarta-feira que foi forçado a cancelar um voo para Trípoli, porque não recebeu autorização para aterrissar do governo autodeclarado na região.
Martin Kobler afirmou que tinha a intenção de visitar a capital líbia para “abrir o caminho” para que o governo de unidade apoiado pela ONU fosse para lá de Túnis. Na semana passada, Fayez Seraj, primeiro-ministro do governo de unidade, disse que tal transferência era iminente.
A Líbia tem dois conjuntos de parlamentos e governos rivais, um em Trípoli e um no leste.
Um governo de unidade foi formado seguindo um plano para terminar com o conflito no país, mas ele têm enfrentado oposição dura de radicais dos dois lados.
O governo de unidade já defendeu neste mês uma transferência imediata de poder, mas o primeiro-ministro em Trípoli, Khalifa Ghwell, alertou para que não houvesse o movimento, e o governo do leste disse que deveria primeiro se assegurar um voto de aprovação, há muito adiado, no parlamento, reconhecido internacionalmente, do leste.