GENEBRA (Reuters) - A atual epidemia do Ebola está encolhendo, mas não há lugar para complacência e a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve responder mais rápido a futuras emergenciais, disse neste domingo a diretora-geral, Margaret Chan, aos estados membros da entidade.
Os estados membros da OMS pediram em uma sessão especial em Genebra a busca de reformas em meio a críticas à Nações Unidas por sua resposta lenta ao surto do Ebola, que começou há uma ano na África Ocidental.
Chan disse também que as vacinas e medicamentos devem ser levados aos mercados mais rapidamente para que o mundo não se veja "de mãos vazias" quando uma enfermidade grave se transforma em epidemia.
Os casos da doença estão se reduzindo em Guiné, Libéria e Serra Leoa e o cenário mais desalentador foi evitado. Ainda assim, Chan disse que comitê executivo da OMS que é necessário "manter o impulso e a vigilância contra a complacência e a fadiga dos doadores.
Países doadores, liderados pelos Estados Unidos, Reino Unido e França, apresentaram uma resolução dizendo que "a escassez de recursos humanos na OMS e de sistemas abrandaram a resposta ao Ebola."
O texto, que se espera que seja adotado por consenso neste domingo, pede reformas e o estabelecimento de forças de trabalho de emergência pela saúde global para que possam ser postas em marcha mais rapidamente.
(Reportagem de Stephanie Nebehay)