SANTIAGO (Reuters) - A aprovação da presidente chilena, Michelle Bachelet, caiu para o pior nível desde o início de seu segundo mandato há um ano, impactada por um escândalo sobre um empréstimo envolvendo sua família no mês passado.
Aqueles que disseram aprovar a gestão de Bachelet à frente do governo caíram 5 pontos percentuais, para 39 por cento, de acordo com a pesquisa mensal publicada pelo instituto GfK Adimark nesta terça-feira.
Em 13 de fevereiro, o filho de Bachelet renunciou ao cargo de chefe da fundação de caridade da presidente após a revelação de que sua esposa havia obtido um empréstimo de 10 milhões de dólares para sua companhia após uma reunião com o vice-presidente do Banco de Chile.
Apesar de não haver indicação de que tenham cometido qualquer irregularidade, a possibilidade de uso político para obter acesso a fundos irritou os chilenos, já desanimados com a elite política e empresarial após uma série de escândalos financeiros ao longo do último ano.
Como alguns membros do partido de oposição Alianza, de direita, estão implicados em um escândalo de financiamento de campanha, tem sido difícil para os opositores capitalizarem sobre a queda da presidente.
No entanto, a aprovação do partido de oposição subiu para 19 por cento na pesquisa, recuperando a maior parte da perda pesada no mês passado.
O Adimark entrevistou 1.097 pessoas entre 2 e 25 de fevereiro. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais.
(Reportagem de Rosalba O'Brien)