SEATTLE (Reuters) - Duas escolas na região de Seattle foram esvaziadas nesta sexta-feira depois de receberem ameaças, e outro colégio no Estado de Washington aumentou sua segurança depois que uma mensagem ameaçadora foi rabiscada numa parede do banheiro.
A escola Interlake, no subúrbio de Bellevue, foi isolada e as salas de aula foram trancadas com os alunos dentro, afirmou o Distrito Escolar de Bellevue em comunicado no seu site. Mais tarde, a Interlake cancelou as aulas do dia, acrescentando que todos os alunos e funcionários estavam a salvo.
"Neste momento, o Distrito e o Departamento de Polícia de Bellevue tomaram a decisão de fechar a Interlake pelo resto do dia e liberar os alunos", disse o distrito.
A polícia Bellevue disse no Twitter que está investigando "rumores do Facebook de um tiroteio" na escola, mas afirmou que o departamento não havia recebido nenhum chamado de emergência em relação a tiroteios. Também acrescentou em mensagem no Twitter que a polícia está investigando "informações infundadas sobre uma ameaça anônima", mas acrescentou: "Nenhuma ameaça foi realizada na escola."
Em Des Moines, uma cidade ao sul de Seattle, alunos do colégio Mount Rainier foram levados para escolas próximas na manhã desta sexta-feira depois que a escola recebeu uma ameaça de bomba, disse uma funcionário do Distrito Escolar de Highline, acrescentando que os alunos estão seguros até o momento.
A segurança também foi reforçada no colégio Rogers, em Puyallup, cerca de 64 quilômetros ao sul de Seattle, depois que uma mensagem ameaçadora foi rabiscada numa parede do banheiro, afirmaram funcionários da escola em comunicado.
A ameaça, descoberta na quinta-feira, foi contra a escola Rogers como um todo, disseram funcionários da escola, acrescentando que mobilizaram um esquema de segurança extra como precaução, apesar de sentirem que o campus estava seguro. O Departamento do Condado de Pierce disse que uma investigação estava em andamento, mas não deu mais detalhes.
Em outubro do ano passado, um garoto de 15 anos abriu fogo contra seus primos e três amigos que se reuniam na cafeteria da escola Marysville-Pilchuck, a uma hora de carro ao norte de Seattle, matando quatro adolescentes antes de se matar. Novas ameaças feitas contra o colégio em janeiro foram descartadas.
(Reportagem de Eric M. Johnson e Victoria Cavaliere, em Seattle)